O Governo Federal divulgou a lista de famílias que tiveram o benefício do Bolsa Família cancelado em junho de 2024. Sendo assim, a medida resulta de uma rigorosa fiscalização cadastral, que visa assegurar que apenas as famílias que realmente necessitam continuem a receber o auxílio.
Desde o início do ano, o governo tem se dedicado a verificar as informações dos inscritos no Cadastro Único. Desse modo, a ação visa garantir a elegibilidade dos beneficiários, evitando que recursos sejam destinados a famílias que não atendem aos critérios do programa. Para facilitar o processo de fiscalização, o governo dividiu os beneficiários em diversos grupos, conforme a pendência apresentada. Três desses grupos apresentam situação crítica e precisam regularizar seus dados urgentemente para evitar a perda do benefício.
Grupos cancelados
- Grupo 5: Inclui beneficiários que tiveram até março para atualizar suas informações nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sem necessidade de visita domiciliar. Aqueles que não cumpriram o prazo tiveram seus benefícios bloqueados a partir de abril;
- Grupo 6: Composto por beneficiários que também não precisavam de verificação domiciliar, mas tinham até abril para atualizar seus dados. Os que não atenderam ao prazo tiveram os benefícios cancelados a partir de maio;
- Grupo 3: Composto por famílias que necessitam de visita domiciliar para atualização cadastral. Essas famílias, identificadas pelo código “Cód.5-P3”, foram convocadas para regularização em 2024. Não atender a essa convocação resulta em bloqueio ou cancelamento do benefício.
Pente-fino no Bolsa Família
Além da divisão por grupos, o governo realizou um pente-fino no Bolsa Família, resultando no bloqueio de aproximadamente 8,4 milhões de benefícios em 2023. A expectativa é que essa fiscalização continue em 2024. Inconsistências no cadastro, como renda ou composição familiar incorreta, foram os principais motivos para o cancelamento.
Para evitar o cancelamento, os beneficiários devem manter seus dados atualizados no CRAS, levando documentos como identidade, CPF, título de eleitor, comprovante de residência e documentos de todos os membros da família. A atualização deve ser feita a cada dois anos para garantir a continuidade do benefício.
Além disso, é fundamental que os beneficiários estejam atentos às notificações recebidas nos aplicativos Caixa Tem e Bolsa Família, respondendo prontamente às solicitações do CRAS. Dessa forma, é possível garantir que o auxílio chegue às famílias que realmente necessitam.
Imagem: Getty Images / Pollyana Ventura