Você precisa de quanto?
Sem consulta ao SPC • Dinheiro em até 24h
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou uma alteração importante para a liberação de empréstimos consignados. Agora, aposentados e pensionistas precisam passar por uma nova etapa de segurança digital: o uso da biometria facial pelo aplicativo Meu INSS.
Essa mudança foi motivada pelo aumento de fraudes que prejudicam muitos beneficiários, trazendo maior proteção para os dados e garantindo que somente quem solicitará crédito consiga liberá-lo.
Neste artigo, explicamos os detalhes dessa nova regra, como funciona o reconhecimento facial, o passo a passo para desbloqueio do benefício e dicas para evitar golpes.
Por que o INSS decidiu mudar as regras dos empréstimos?
Você precisa de quanto?
Sem consulta ao SPC • Dinheiro em até 24h
Nos últimos anos, diversas pessoas tiveram empréstimos realizados em seus nomes sem autorização. Descontos indevidos apareceram na folha de pagamento, e muitos só perceberam o problema ao tentar contratar novo crédito.
Investigações revelaram esquemas fraudulentos que movimentaram bilhões de reais, envolvendo grupos que usavam dados pessoais para aplicar golpes, principalmente em idosos. Para combater essa prática, o INSS tornou obrigatória a confirmação da identidade via biometria facial para desbloqueio de empréstimos consignados.
Leia mais:
INSS cria atendimento prioritário para aposentados em áreas remotas
Como vai funcionar a nova exigência do INSS?
A biometria facial, antes exigida apenas para quem se aposentou a partir de 2019, agora é necessária para todos os segurados que desejam contratar empréstimos.
Esse reconhecimento será feito exclusivamente pelo aplicativo Meu INSS ou pelo site oficial do governo. O usuário deverá capturar uma imagem do rosto, que será comparada com os dados já cadastrados.
Somente após essa validação o benefício será liberado para contratação do crédito consignado.
A regra vale para todos os beneficiários?
Sim. A exigência abrange todos os aposentados e pensionistas, independente do tempo de recebimento do benefício.
O papel do aplicativo Meu INSS na nova exigência
O Meu INSS, já usado para diversos serviços, agora se torna essencial para liberar empréstimos consignados.
Passo a passo para desbloqueio do benefício
- Baixar o aplicativo Meu INSS (Android ou iOS) ou acessar o site oficial.
- Fazer login com a conta Gov.br.
- Selecionar a opção “Desbloquear benefício para empréstimo”.
- Seguir as instruções para realizar o reconhecimento facial.
- Apresentar documento oficial, se solicitado.
- Aguardar a confirmação do desbloqueio.
Esse procedimento é rápido, mas requer certo domínio da tecnologia.
E quem não tem prática com tecnologia?
Muitos idosos têm dificuldade para usar smartphones e aplicativos.
O INSS recomenda que esses segurados busquem ajuda por canais oficiais:
- Telefone 135 para orientação.
- Agências físicas para atendimento presencial.
- Apoio de familiares ou pessoas de confiança.
É fundamental evitar ajuda de desconhecidos e jamais fornecer dados por mensagens ou redes sociais.
Outras medidas que estão por vir
O uso obrigatório da biometria faz parte de uma série de ações para aumentar a segurança nos serviços previdenciários. Espera-se que outras operações também exijam autenticação reforçada, como pedidos de benefícios, atualização cadastral, provas de vida e agendamentos. Quem já dominar a biometria estará mais preparado para essas mudanças.
Dicas para contratar empréstimos com segurança
Antes de assinar qualquer contrato:
- Confirme se o benefício está desbloqueado.
- Pesquise sobre a instituição financeira.
- Leia as cláusulas com atenção, principalmente juros e prazos.
- Não forneça senhas ou dados sensíveis fora dos canais oficiais.
- Denuncie suspeitas ao INSS ou ouvidorias financeiras.
Considerações finais
A exigência da biometria facial para empréstimos consignados no INSS traz mais segurança e protege milhões de beneficiários contra fraudes. Embora exija adaptação, principalmente dos mais idosos, usar canais oficiais e seguir as orientações é a melhor forma de evitar prejuízos.
Imagem: Freepik e Canva