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A Caixa Econômica Federal segue com os depósitos do Bolsa Família neste mês de maio. Nesta quarta-feira, foi a vez dos beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) terminado em 9 receberem seus valores. E mais: além da parcela padrão, várias famílias ainda contam com valores extras — dependendo da composição familiar.
Pagamento do Bolsa Família segue calendário em maio
O cronograma do programa está sendo cumprido à risca, respeitando os dígitos finais do NIS. Cada grupo recebe em dias úteis específicos, o que garante organização e evita aglomeração nas agências e lotéricas. O pagamento para os NIS finais 1 ao 8 já foi feito em dias anteriores, e os próximos são os de final 9 e 0.
Calendário atualizado de pagamentos do Bolsa Família em maio
Veja as datas completas para o mês:
- NIS final 1 – 19 de maio
- NIS final 2 – 20 de maio
- NIS final 3 – 21 de maio
- NIS final 4 – 22 de maio
- NIS final 5 – 23 de maio
- NIS final 6 – 26 de maio
- NIS final 7 – 27 de maio
- NIS final 8 – 28 de maio
- NIS final 9 – 29 de maio
- NIS final 0 – 30 de maio
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Cada família deve ficar atenta à data correspondente ao seu NIS, pois o valor entra diretamente na conta digital aberta pela Caixa.
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Valor do Bolsa Família: base garantida e adicionais
O piso do Bolsa Família continua sendo de R$ 600, valor mínimo garantido a todas as famílias atendidas. No entanto, o valor total pode ser bem maior, dependendo da presença de crianças, adolescentes ou gestantes na composição familiar.
Quais são os bônus adicionais do programa?
O governo federal disponibiliza três tipos principais de adicionais dentro do Bolsa Família:
- R$ 150 extras por criança com até seis anos
- R$ 50 adicionais para dependentes entre 7 e 18 anos incompletos
- Mais R$ 50 por cada gestante da família
Esses valores são somados ao mínimo de R$ 600. Isso significa que, em muitos casos, os depósitos ultrapassam esse piso, oferecendo maior apoio às famílias com mais membros vulneráveis.
Exemplo prático de cálculo
Uma mãe solo com dois filhos — um de 4 anos e outro de 12 — pode receber R$ 600 (base) + R$ 150 (criança pequena) + R$ 50 (filho adolescente), totalizando R$ 800.
Como movimentar o dinheiro recebido
Os valores depositados podem ser sacados em até 120 dias após a liberação, o que dá uma boa margem de tempo para as famílias planejarem o uso do benefício.
Onde e como sacar?
As opções para movimentar o dinheiro são diversas:
- Caixas eletrônicos da Caixa
- Casas lotéricas credenciadas
- Agências físicas do banco
- Pelo aplicativo Caixa Tem, que permite pagamentos, transferências, Pix e compras online
A maioria dos beneficiários já está familiarizada com o Caixa Tem, que se tornou a principal ferramenta digital para movimentar o Bolsa Família.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
O programa é voltado a famílias com renda por pessoa de até R$ 218 mensais. Isso significa que o governo considera o grupo familiar como estando em situação de vulnerabilidade econômica.
Critérios para receber o benefício
Além da faixa de renda, é necessário cumprir uma série de condições ligadas à educação e à saúde:
- Frequência escolar obrigatória de no mínimo 60% para crianças entre 4 e 5 anos
- Frequência mínima de 75% para estudantes de 6 a 18 anos
- Carteira de vacinação em dia
- Acompanhamento pré-natal para gestantes
- Inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), com os dados devidamente atualizados
Se algum desses critérios não for cumprido, a família pode sofrer suspensão temporária ou até bloqueio do benefício.
Mudanças recentes no programa: permanência estendida
Uma das grandes novidades nos últimos meses é a extensão do tempo máximo de permanência no programa. Agora, as famílias que melhorarem de vida e ultrapassarem a faixa de renda estipulada, ainda poderão continuar recebendo o benefício por até 24 meses — desde que a renda não ultrapasse o dobro do limite original.
Essa nova regra busca evitar que famílias recém-saídas da pobreza retornem rapidamente à vulnerabilidade por falta de estabilidade econômica.
Cadastro Único: porta de entrada para o Bolsa Família
O CadÚnico é a principal ferramenta usada pelo governo para identificar as famílias que têm direito a benefícios sociais. Ele funciona como uma base de dados para políticas públicas em todo o país.
Como fazer ou atualizar o CadÚnico
O cadastro pode ser feito presencialmente nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) de cada município. Para manter o benefício ativo, é necessário atualizar os dados sempre que houver:
- Mudança de endereço
- Alteração na renda familiar
- Nascimento de filhos
- Separação ou falecimento de membros do núcleo familiar
Famílias com o cadastro desatualizado correm risco de bloqueio ou cancelamento do Bolsa Família.
Dúvidas frequentes sobre o Bolsa Família
Posso movimentar o valor só pelo Caixa Tem?
Sim. Todos os pagamentos caem em contas digitais da Caixa, acessíveis pelo aplicativo. Com ele, é possível pagar boletos, fazer Pix, transferências bancárias e até compras com cartão virtual.
E se eu não conseguir sacar dentro de 120 dias?
Caso o valor não seja movimentado dentro do prazo, ele retorna aos cofres públicos. Por isso, é essencial não deixar o benefício parado na conta por muito tempo.
Existe limite de membros na família para receber os extras?
Não. Os valores adicionais são pagos por pessoa dentro dos critérios. Quanto mais crianças pequenas, adolescentes ou gestantes houver, maior será o benefício total.
Fique atento e não perca o benefício
A recomendação é clara: acompanhe o calendário, mantenha o CadÚnico atualizado e fique de olho nas regras. O Bolsa Família é uma das principais políticas de combate à pobreza no Brasil e garante dignidade a milhões de famílias — mas exige atenção aos detalhes para não correr o risco de perder o auxílio.
Imagem: Freepik/Canva