Descubra tudo sobre o Pix por aproximação: celulares compatíveis, chaves Pix cadastradas, pagamentos agendados e novas regras de segurança renovadas pelo BC.
O Banco Central lança o Pix por aproximação: O que esperar da nova funcionalidade
Na última segunda-feira, 4 de novembro, o Banco Central (BC) anunciou oficialmente o lançamento do Pix por aproximação, uma funcionalidade que promete revolucionar ainda mais o sistema de pagamentos digitais no Brasil. Permitirá que os usuários realizem pagamentos de maneira rápida e prática, simplesmente aproximando seus celulares de novas maquininhas de cartão, utilizando a tecnologia NFC (Near Field Communication).
Com o objetivo de modernizar e agilizar as transações financeiras, o BC visa tornar o uso do Pix mais acessível e eficiente. No entanto, essa nova funcionalidade não estará disponível para todos os brasileiros, com algumas restrições, como a necessidade de ter chaves Pix cadastradas e a compatibilidade do dispositivo com a tecnologia de proximidade.
Além do Pix por aproximação, outras mudanças estão em andamento, como os pagamentos agendados e recorrentes, bem como novas regras de segurança para transações de maior valor.
A seguir, explicamos todos os detalhes sobre essas novidades e o que você precisa saber para aproveitar ao máximo o Pix em 2024.
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Quais modelos de celular não suportam o Pix por aproximação?
A tecnologia do Pix por aproximação depende do recurso NFC, presente em muitos celulares modernos. No entanto, nem todos os modelos de smartphones têm esse recurso, o que significa que alguns aparelhos mais antigos não serão compatíveis com o novo método de pagamento do BC.
De acordo com o Banco Central, até 2025, modelos de celulares sem a tecnologia NFC perderão o suporte ao Pix por aproximação. Isso significa que os consumidores que ainda utilizam aparelhos mais antigos deverão se atualizar para dispositivos mais novos, caso queiram utilizar a funcionalidade.
Acesso restrito a usuários com Chaves Pix cadastradas
Outro ponto importante é que o Pix por aproximação será restrito a quem já possui chaves Pix cadastradas. Isso é uma medida de segurança para garantir que apenas usuários autenticados possam realizar transações via Pix, ajudando a proteger contra fraudes e usos indevidos do sistema.
A exigência de ter uma chave Pix cadastrada reflete a preocupação do Banco Central em oferecer maior controle sobre os pagamentos realizados, o que aumenta a confiabilidade do sistema e reduz os riscos para os usuários.
Nova funcionalidade do Pix: Pagamentos agendados e recorrentes
Além da implementação do Pix por aproximação, o Banco Central também promoveu uma funcionalidade esperada para muitos usuários: o Pix agendado e recorrente. A partir de agora, será possível agendar pagamentos de forma automática, tornando o processo mais prático para quem realiza transações regulares.
A obrigação do Pix agendado foi estabelecida pelo BC em dezembro de 2023, e todas as instituições financeiras deverão se adaptar até abril de 2025. Esse novo recurso visa facilitar o pagamento de serviços e compromissos recorrentes, como pensão alimentícia, mesada e até negociações de pensão empregados domésticos.
Como funciona o Pix agendado recorrente?
O Pix agendado e recorrente permite que os usuários programem transferências automáticas, que serão realizadas em dados e intervalos pré-estabelecidos. Esse recurso pode ser utilizado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.
- Pessoas: A agenda Pix será útil para quem paga mensalmente compromissos como aluguel, pensões e até mesas para familiares físicos.
- Pessoas jurídicas: Empresas também poderão utilizar o recurso para automatizar pagamentos de trabalho de funcionários e fornecedores.
Com a implementação dessa funcionalidade, o Pix se torna ainda mais eficiente e útil, permitindo a automação de pagamentos que antes são realizados com mais atenção e controle manual.
Novas regras de segurança no Pix
O Pix tem sido um grande sucesso no Brasil, mas, com a crescente adoção do sistema, aumenta também os riscos de fraudes e golpes. Para combater esses problemas, o Banco Central implementou novas medidas de segurança.
Desde o dia 1º de novembro, passou a valer uma nova regra de segurança para transações que ultrapassam R$ 200,01. Essas transações exigiram etapas adicionais de autenticação, que visam proteger o usuário de fraudes e garantir maior segurança nas operações.
Medidas contra fraudes em transações altas
O Banco Central orienta que, para transferências acima de R$ 200,01, serão necessárias autenticações adicionais, como a confirmação de dados do destinatário e a verificação de identidade do remetente.
Essas medidas são um reflexo do aumento das tentativas de fraudes que ocorrem nas transações de maior valor. Além disso, o BC também implementou um sistema de monitoramento de padrões de comportamento nas transações, que permite detectar atividades suspeitas em tempo real e agir rapidamente para evitar prejuízos aos usuários.
O Banco Central também orienta que os usuários ativem as ferramentas de segurança adicionais oferecidas pelos bancos, como a autenticação em duas etapas e o uso de senhas complexas, para garantir ainda mais proteção.