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O INSS deu um passo importante rumo à digitalização segura dos seus serviços. Agora, desbloquear o crédito consignado ficou mais rígido, com o objetivo de barrar fraudes e proteger os beneficiários. A novidade é que a biometria facial passou a ser obrigatória para todos que quiserem autorizar ou cancelar a liberação do benefício para empréstimos.
A nova regra já está em vigor e vale para quem utiliza o aplicativo Meu INSS. A seguir, explicamos tudo sobre como vai funcionar esse novo processo, quais os prazos definidos, como usar a tecnologia a seu favor e o que fazer se surgir algum problema.
O que está diferente no desbloqueio do consignado do INSS?
O desbloqueio do crédito consignado sempre foi um tema delicado. Muitas pessoas acabavam com empréstimos contratados sem autorização. Para acabar com isso, o INSS atualizou seus procedimentos e implementou um sistema de verificação facial.
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Agora, todas as solicitações — tanto de bloqueio quanto de desbloqueio — só podem ser feitas pelo app Meu INSS. E o mais importante: elas só serão aceitas após a comprovação de identidade por imagem ao vivo.
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Novos prazos para pedir o desbloqueio
Com a atualização das regras, os beneficiários precisam seguir prazos específicos para solicitar a liberação do crédito:
- Quando o benefício é recém-concedido, o prazo para pedir o desbloqueio é de até 90 dias.
- Caso o local de pagamento tenha sido alterado, o prazo para solicitar a liberação é de até 60 dias após a mudança.
Esses prazos foram definidos para evitar pressões indevidas de bancos e reduzir o risco de fraudes no sistema.
A importância da biometria facial no processo
O ponto-chave dessa mudança é a exigência da biometria facial para validar a identidade de quem está solicitando a operação. O objetivo é impedir que terceiros utilizem documentos falsos ou dados pessoais de outros para contratar empréstimos indevidos.
Como funciona a verificação facial no Meu INSS
Ao abrir o aplicativo Meu INSS e selecionar a opção para bloquear ou desbloquear o benefício, o sistema vai solicitar o reconhecimento facial. Veja como é o processo:
- O usuário deve permitir o acesso à câmera do celular.
- Em seguida, o app orienta que ele realize alguns movimentos simples para confirmar que a imagem é real e ao vivo.
- A imagem coletada é comparada com as fotos já armazenadas em bancos de dados do governo federal.
- Se houver compatibilidade, o pedido segue para análise.
Esse método já é utilizado em outros serviços digitais do governo e tem se mostrado eficaz na prevenção de fraudes.
E os pedidos antigos, como ficam?
Quem já havia solicitado o bloqueio ou desbloqueio do consignado antes da implementação das novas regras também precisa se adaptar. O INSS informou que todas essas solicitações antigas estão sendo processadas em lote, e só serão concluídas após a verificação facial.
Notificações pelo app
Os beneficiários com solicitações pendentes estão sendo informados diretamente no aplicativo Meu INSS. Se você fez um pedido e ele ainda não foi analisado, fique de olho nas notificações — é possível que falte apenas concluir a etapa da biometria para que ele avance.
A visão dos especialistas sobre a mudança
A exigência de reconhecimento facial foi bem recebida por advogados e especialistas em previdência. De acordo com eles, a medida chega em boa hora, principalmente por conta do grande número de casos envolvendo empréstimos feitos sem consentimento, principalmente entre idosos.
Mais autonomia para o beneficiário do INSS
Outro ponto positivo é que o processo digital reduz a necessidade de intermediários. O segurado passa a ter mais controle sobre seus próprios dados, evitando que terceiros atuem em seu nome, muitas vezes sem autorização.
Impacto no mercado financeiro
As instituições financeiras que atuam com crédito consignado também terão que se adaptar. No começo, é natural que o sistema leve mais tempo para processar os pedidos, mas a tendência é que a segurança adicional traga benefícios a todos, inclusive para os próprios bancos.
Com menos fraudes, a inadimplência também diminui, o que pode refletir em condições melhores de juros e prazos para os segurados no futuro.
Passo a passo para desbloquear o empréstimo pelo Meu INSS
Se você quer desbloquear o benefício para contratar um empréstimo consignado, veja como seguir corretamente o processo no app:
- Baixe e abra o aplicativo Meu INSS.
- Faça login com seu CPF e a senha cadastrada no portal Gov.br.
- No menu inicial, escolha a opção “Bloqueio/Desbloqueio de Benefício para Empréstimo”.
- Selecione “Desbloquear”.
- Siga as orientações para a verificação facial.
- Após a validação, aguarde o retorno da solicitação.
Se der erro na biometria, o que fazer?
Se o sistema não reconhecer seu rosto ou se houver alguma falha técnica, ainda existem alternativas:
- Marcar um atendimento presencial em uma agência do INSS.
- Buscar auxílio em unidades do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
- Verificar se o cadastro no Gov.br está atualizado, incluindo uma foto recente.
Manter os dados em dia facilita bastante os procedimentos digitais, então vale a pena checar suas informações regularmente.
Um novo padrão de segurança no INSS
O uso da biometria facial e da verificação de vivacidade tende a se consolidar como prática padrão nos serviços públicos, principalmente em operações sensíveis como o crédito consignado.
O que esperar daqui pra frente?
A expectativa é que, com as novas medidas, o sistema se torne mais justo, transparente e seguro. A digitalização veio para ficar — mas agora, com camadas extras de proteção, quem realmente sai ganhando é o beneficiário.
Com isso, o INSS pretende reduzir os golpes, proteger os dados dos segurados e ainda dar mais autonomia para quem precisa dos seus serviços.
Considerações finais
As novas regras para desbloqueio do crédito consignado mostram que o INSS está levando a sério o combate às fraudes. Ao exigir a verificação facial e definir prazos para solicitação, o órgão oferece mais segurança aos seus segurados e dificulta a ação de golpistas.
Ao centralizar tudo no app Meu INSS e apostar na tecnologia, o governo dá um passo importante rumo a um atendimento mais moderno, confiável e sob o controle do próprio cidadão.
Imagem: Freepik e Canva