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O Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do país, começa a ser pago em junho a partir do dia 16. Mas atenção: nem todo mundo vai receber na mesma data. E mais — algumas famílias poderão ter o benefício liberado antes do previsto. Entenda neste artigo todos os detalhes, incluindo o calendário oficial, os valores médios e a importância de manter os dados atualizados no Cadastro Único para continuar recebendo.
Início dos depósitos em junho: veja quando o Bolsa Família será liberado
Os pagamentos do Bolsa Família seguem um cronograma fixo, que respeita os últimos dez dias úteis de cada mês. Isso significa que, em junho, os depósitos serão realizados entre os dias 16 e 30. A ordem dos repasses é definida de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada titular do benefício.
Esse sistema de escalonamento tem como objetivo evitar filas, aglomerações e sobrecarga no sistema bancário, além de garantir que todos recebam dentro do prazo estipulado.
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Leia mais:
Bolsa Família e Auxílio Gás em junho: veja quem recebe primeiro
Calendário de junho conforme o final do NIS
- NIS final 1 – 16 de junho
- NIS final 2 – 17 de junho
- NIS final 3 – 18 de junho
- NIS final 4 – 19 de junho
- NIS final 5 – 20 de junho
- NIS final 6 – 23 de junho
- NIS final 7 – 24 de junho
- NIS final 8 – 25 de junho
- NIS final 9 – 26 de junho
- NIS final 0 – 30 de junho
Antecipação do pagamento do Bolsa Família para famílias em situação emergencial
Para quem vive em cidades que enfrentam crises como enchentes, deslizamentos ou outras situações reconhecidas como emergenciais pelo Governo Federal, o repasse do Bolsa Família será feito já no primeiro dia do cronograma: 16 de junho. E nesse caso, o final do NIS não interfere na data. Essa antecipação é uma medida de apoio às famílias que, em momentos de calamidade pública, precisam de socorro financeiro imediato para lidar com os impactos da situação.
Valores do Bolsa Família: quanto cada família pode receber?
O valor recebido por cada família varia conforme a composição do núcleo familiar, número de crianças, gestantes, lactantes e adolescentes, além da renda declarada. Em média, no mês anterior, cada lar contemplado recebeu aproximadamente R$ 667,49.
Com a reformulação do programa em 2023, foram criados benefícios complementares que elevam o valor final. Veja como eles funcionam:
Componentes do valor pago
- Benefício de Renda de Cidadania: R$ 142 por pessoa da família
- Complementar: para garantir no mínimo R$ 600 por família
- Primeira Infância: adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos
- Variável Familiar: R$ 50 a mais por gestante, lactante ou adolescente entre 7 e 18 anos
Esses adicionais são somados automaticamente de acordo com o perfil da família no Cadastro Único. Para quem está em dia com o cadastro e se enquadra nas regras, os valores são liberados sem necessidade de solicitação extra.
Pagamento do Auxílio Gás também está confirmado
Além do Bolsa Família, junho também marca o repasse do Auxílio Gás. Esse benefício é bimestral e tem como objetivo ajudar as famílias de baixa renda na compra do botijão de 13 kg, item essencial e que pesa no orçamento doméstico.
Como o valor é calculado?
O valor do Auxílio Gás corresponde à média nacional do preço do botijão, com base nos dados coletados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos seis meses. O repasse é feito junto com o depósito do Bolsa Família, seguindo o mesmo calendário e na mesma conta bancária. É importante lembrar que só recebe o Auxílio Gás quem está incluído no Cadastro Único e foi selecionado de acordo com os critérios do programa.
Aplicativo do Bolsa Família: consulte tudo na palma da mão
A melhor forma de acompanhar seu benefício é por meio do aplicativo oficial do Bolsa Família, disponível gratuitamente para celulares Android e iOS. Por lá, é possível:
- Verificar a data exata do pagamento
- Conferir o valor que será depositado
- Acompanhar mensagens do governo
- Atualizar dados e verificar pendências no cadastro
- Consultar o calendário completo de pagamentos
O app é atualizado conforme o calendário vai sendo executado, então é recomendável acessar frequentemente, especialmente na semana de início dos depósitos.
Atualização no Cadastro Único: requisito essencial para manter o benefício
Um dos pontos mais importantes para não correr o risco de ter o Bolsa Família suspenso ou bloqueado é manter as informações do Cadastro Único atualizadas. A atualização deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudança de endereço, composição familiar, escola dos filhos ou renda.
Como fazer a atualização?
A atualização é feita de forma presencial. O responsável familiar deve comparecer ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo, levando os seguintes documentos:
- Documento oficial com foto (RG ou CNH)
- CPF de todos os membros da família
- Comprovante de residência
- Certidões de nascimento ou casamento, quando aplicável
- Carteira de trabalho (se tiver)
Estar com o cadastro atualizado é a principal garantia de que o benefício continuará sendo pago corretamente e de forma ininterrupta. Para quem quiser esclarecer dúvidas ou saber mais sobre o Bolsa Família, o canal oficial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) está disponível pelo telefone Disque Social 121. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Além disso, também é possível tirar dúvidas nas unidades do CRAS e nas prefeituras, que costumam ter equipes de apoio ao CadÚnico e ao Bolsa Família.
Considerações finais
O mês de junho chega com novidades importantes para milhões de famílias que dependem do Bolsa Família. Além do calendário já conhecido, beneficiários de regiões em calamidade pública terão acesso antecipado ao valor, reforçando o papel do programa como rede de proteção social. Ficar atento às datas, manter os dados atualizados no CadÚnico e consultar o app oficial são atitudes simples que garantem o acesso ao benefício de forma segura e sem complicações.
Imagem: Freepik